A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembléia Legislativa de Minas realizará nesta quinta feira (1º/12/11), às 10 horas, no Auditório, uma audiência pública para discutir os possíveis impactos ambientais causados pela expansão dos minerodutos no Estado, cujo sistema de transporte envolve o uso de água potável.

De acordo com o autor do requerimento pela audiência, deputado Délio Malheiros (PV), a água a ser gasta com a expansão dos minerodutos corresponde a aproximadamente 30% do consumo de água de Belo Horizonte. “O pior é que todo este volume de água é transformado em lama ao final do processo”, afirma Malheiros.

O parlamentar afimrou que está preocupado com o volume de água destinado a exploração de minério pelas empresas do setor. “Muitas das vezes, o uso da água é feito de forma gratuita e sem fiscalização, o que dá margem para abusos por parte das empresas”, disse.

Foram convidados para a reunião a ministra de Meio Ambiente, Izabella Mônica Vieira Teixeira; o superintendente do Ibama, Alison José Coutinho; o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Adriano Magalhães Chaves; o procurador-chefe da Procuradoria da República no Estado de Minas Gerais, Adaílton Ramos do Nascimento; o diretor-geral da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (Arsae-MG), Antônio Abrahão Caram Filho; a diretora-geral do Igam, Cleide Izabel Pedrosa de Melo; o presidente da Samarco Mineração S. A, José Tadeu de Morais; e o gerente-geral de Relações Institucionais da Samarco Mineração S. A., Fernando Schneider Kunsch.