02/08/2017
Hoje [02/08/2017], a quilombola Núbia Sidônio esteve na Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor, na Câmara Municipal, para relatar o atentado sofrido pela Comunidade Quilombola dos Luízes, localizada no Bairro Grajaú. Segunda-feira, 31 de julho, parte do território onde vivem foi arrombado e invadido. A comunidade chamou a Polícia Militar de Minas Gerais para lavrar um boletim de ocorrência, mas a PM se recusou a atender o pedido sob o argumento de que o caso era de competência federal.
SOLIDARIEDADE AO QUILOMBO DOS LUÍZESHoje, a quilombola Núbia Sidônio esteve na Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor, na Câmara Municipal, para relatar o atentado sofrido pela Comunidade Quilombola dos Luízes, localizada no Bairro Grajaú. Segunda-feira, 31 de julho, parte do território onde vivem foi arrombado e invadido. A comunidade chamou a Polícia Militar de Minas Gerais para lavrar um boletim de ocorrência, mas a PM se recusou a atender o pedido sob o argumento de que o caso era de competência federal.Pessoas que alegam ser proprietárias do mesmo terreno, porém, contataram a PM e foram prontamente atendidas. De forma truculenta, a PM chegou ao território com seis viaturas e prendeu alguns integrantes, sob a alegação de que as moradoras e os moradores do Luízes teriam cometido o crime de esbulho possessório (invasão) dentro do seu próprio território, que já foi delimitado e identificado pelo INCRA como território quilombola.Fatos e falas foram distorcidas em desfavor das quilombolas, em brutal violação de seus direitos, especialmente do direito de posse que têm sobre o território, de maneira a criminalizar os verdadeiros donos do território ancestral, numa clara prática de racismo institucional.O Quilombo dos Luízes resiste há mais de 124 anos e há décadas luta pelo reconhecimento pleno de seu território. Não aceitaremos a criminalização da luta quilombola!#NenhumQuilomboAMenos #SomosTodosLuízes
Posted by Áurea Carolina on Wednesday, August 2, 2017
Pessoas que alegam ser proprietárias do mesmo terreno, porém, contataram a PM e foram prontamente atendidas. De forma truculenta, a PM chegou ao território com seis viaturas e prendeu alguns integrantes, sob a alegação de que as moradoras e os moradores do Luízes teriam cometido o crime de esbulho possessório (invasão) dentro do seu próprio território, que já foi delimitado e identificado pelo INCRA como território quilombola.
Fatos e falas foram distorcidas em desfavor das quilombolas, em brutal violação de seus direitos, especialmente do direito de posse que têm sobre o território, de maneira a criminalizar os verdadeiros donos do território ancestral, numa clara prática de racismo institucional.
O Quilombo dos Luízes resiste há mais de 124 anos e há décadas luta pelo reconhecimento pleno de seu território. Não aceitaremos a criminalização da luta quilombola!