Diversas demandas na área da cultura e do patrimônio imaterial foram apresentadas ao Secretário e sua equipe. Dentre elas, a criação de um Centro de Referência Indígena, uma demanda antiga dos cidadãos e cidadãs indígenas que residem ou estão em trânsito pela capital.

As lideranças presentes também relataram dificuldades enfrentadas para expor seu artesanato nas ruas e feiras de Belo Horizonte, além de questões relacionadas à moradia, segurança e saúde. Também foi proposta a criação de uma feira específica de artesanato indígena na cidade, além de um cadastramento específico para que os artesãos possam expor nas feiras já existentes em igualdade de condições. “Nossos nomes estão nas ruas e nas praças, mas nós não estamos na cidade”, reiteram.

O Secretário demonstrou grande acolhida às propostas e propôs a realização de uma roda de conversa entre as lideranças indígenas e gestores responsáveis por outras pastas da política pública municipal – especialmente, Educação, Saúde, Assistência Social, Política Urbana e Segurança Pública. Dessa forma, as diversas demandas decorrentes da invisibilidade histórica dessa população poderão ser articuladas de forma transversal na Prefeitura de Belo Horizonte.

Juca Ferreira também comprometeu-se em inserir a Arte e a Cultura Indígena nos futuros programas, projetos e ações dos equipamentos culturais da Secretaria, ampliando o acesso da população belo-horizontina às práticas e conhecimentos tradicionais dos povos originários.

A Gabinetona segue em luta por uma cidade viva que acolha todos os povos! Erekatu! Avante!