06/03/2020
A Vale anunciou ontem à noite, durante audiência pública, que suspenderá o projeto de ampliar as cavas de Tamanduá e Almas, da mina de Fazendão, em Catas Altas. A decisão soou como uma vitória para o prefeito José Alves Parreira (PSDB), moradores do distrito de Morro D’Água Quente – os principais impactados pelo empreendimento – e o Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), que se mobilizou durante meses para barrar essa expansão.
O recuo da empresa foi anunciado nos primeiros minutos da audiência pública, por Heloísa Oliveira, responsável pelas operações da Vale no complexo de Mariana – ao qual está vinculada a mina de Fazendão. A reativação das cavas de Tamanduá e Almas era justamente o projeto combatido pela Prefeitura e que forçou José Parreira a revogar a declaração de conformidade – emitida ainda em 2015 – a favor da expansão da mina de Fazendão.
O projeto da Vale era unir as duas cavas, o que ocuparia uma área minerada de 50,32 hectares – ameaçando nascentes e atrativos turísticos em Morro D’Água Quente. Mesmo com a desistência, a empresa pretende manter a outra parte do projeto, que é a expansão da cava de São Luiz, que passaria dos atuais 135,71 hectares para 215,67 hectares, um aumento de 79,96 hectares – ou seja, 58,91% no total de sua área. Este empreendimento no entanto, não sofre com a resistência da comunidade e nem da Prefeitura e poderá ter seu licenciamento autorizado nos próximos dias. Saiba mais na edição de hoje.
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Vale recua e desiste de ampliar as cavas de Tamanduá e AlmasA Vale anunciou ontem à noite, durante audiência pública, que suspenderá o projeto de ampliar as cavas de Tamanduá e Almas, da mina de Fazendão, em Catas Altas. A decisão soou como uma vitória para o prefeito José Alves Parreira (PSDB), moradores do distrito de Morro D’Água Quente – os principais impactados pelo empreendimento – e o Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), que se mobilizou durante meses para barrar essa expansão.O recuo da empresa foi anunciado nos primeiros minutos da audiência pública, por Heloísa Oliveira, responsável pelas operações da Vale no complexo de Mariana – ao qual está vinculada a mina de Fazendão. A reativação das cavas de Tamanduá e Almas era justamente o projeto combatido pela Prefeitura e que forçou José Parreira a revogar a declaração de conformidade – emitida ainda em 2015 – a favor da expansão da mina de Fazendão. O projeto da Vale era unir as duas cavas, o que ocuparia uma área minerada de 50,32 hectares – ameaçando nascentes e atrativos turísticos em Morro D’Água Quente. Mesmo com a desistência, a empresa pretende manter a outra parte do projeto, que é a expansão da cava de São Luiz, que passaria dos atuais 135,71 hectares para 215,67 hectares, um aumento de 79,96 hectares – ou seja, 58,91% no total de sua área. Este empreendimento no entanto, não sofre com a resistência da comunidade e nem da Prefeitura e poderá ter seu licenciamento autorizado nos próximos dias. Saiba mais na edição de hoje.#diariodebarao #baraodecocais #vale #audienciapublica #minadefazendao
Posted by Diário de Barão on Friday, March 6, 2020