Participe da Campanha ‘Solar dos Sertões: Museu Vivo dos Povos Tradicionais de Minas Gerais’

25/01/2021

Fonte:https://benfeitoria.com/museudospovosdemg

Queremos criar um museu para partilhar os saberes dos povos que preservam o meio ambiente para todos nós

Meta 1: R$ 177.800,00

Meta para tirar o projeto do papel: Espaço físico e virtual para vivenciar o patrimônio cultural dos 7 povos Documentações em busca dos saberes tradicionais Gestão de acervo de bens culturais Formação de monitores culturais Exposições itinerantes de socialização do conhecimento

O Solar dos Sertões: Museu Vivo dos Povos Tradicionais de Minas Gerais nasce do desejo de preservar e reconhecer o legado cultural de sete povos mineiros: geraizeiros, vazanteiros, veredeiros, caatingueiros, quilombolas, indígenas e apanhadores de flores sempre-vivas. 

Acreditamos que o gesto de olhar para as histórias dessas mulheres e homens é restituir a memória da resistência percorrida por essas comunidades em prol da proteção do cerrado e outros biomas que compõem o nosso estado. Para salvaguardar essas histórias no Solar do Sertão, contamos com a sua solidariedade. Vem junto com a gente construir essa história!

Vamos construir um espaço museológico físico no Solar dos Sertões, um patrimônio histórico tombado, localizado em Montes Claros, que atualmente é a sede do Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas (CAA/NM), e abriga a memória cultural dos sete povos tradicionais que compõem a organização há 35 anos. Para promover a acessibilidade ao modo de vida dessas comunidades, criaremos uma plataforma virtual que possibilitará a imersão dos visitantes de qualquer localidade aos saberes tradicionais dos povos norte mineiros. Para isso, nós realizaremos pesquisas de campo envolvendo jovens comunicadores populares e guardiões dos saberes tradicionais na gestão de acervo dos bens culturais, e na criação de exposições itinerantes, caminhando para a preservação, promoção e inclusão dos modos de vida dos povos tradicionais, instituindo-os como protagonistas no cuidado com seu legado cultural.

Faça parte dessa história, colabore com uma doação e nos ajude a construir o Solar dos Sertões: Museu Vivo dos Povos Tradicionais de Minas Gerais!

O matchfunding BNDES+ é um programa de financiamento a projetos culturais, é o primeiro do setor público a adotar um modelo de financiamento combinado, unindo o aporte direto do BNDES ao financiamento coletivo. A cada R$ 1,00 arrecadado o BNDES investirá R$ 2,00, ou seja, sua colaboração será triplicada.

Para financiar a primeira etapa do projeto, precisamos arrecadar a meta mínima R$ 60.000,00. Se não conseguirmos atingir a meta, o valor arrecadado é devolvido aos doadores. Mas é tudo ou nada, se não atingirmos a meta todo o recurso será devolvido, por isso, a sua contribuição é muito importante para nos ajudar a alcançar os  R$ 177.800 e garantir que nosso Museu Vivo ganhe forma.

Com esse investimento, a nossa projeto vai realizar diversas ações:

Meta para tirar o projeto do papel:

Espaço físico e virtual para vivenciar o patrimônio cultural dos 7 povos

Documentações em busca dos saberes tradicionais

Gestão de acervo de bens culturais

Formação de monitores culturais

Exposições itinerantes de socialização do conhecimento

Meta dos sonhos:

Abrangência do acervo com imagens de drones.

Registro 3 D de bens materiais 

Tradução dos conteúdos informativos dos espaços do Museu Vivo para outros idiomas 

Aditivos de tecnologia para exposição física

Equipamentos eletrônicos para os registros da base comunitária

Realização de intercâmbio cultural

Há 35 anos, o Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas  (CAA/NM), organização formada por agricultores e agricultoras, busca garantir os direitos socioambientais de populações tradicionais no Norte de Minas. Sua atuação congrega a defesa da biodiversidade e dos direitos dos povos tradicionais brasileiros. Desde 2016, a organização executa o projeto DGM/FIP/Brasil dedicado a promover o desenvolvimento social de comunidades tradicionais em diferentes regiões do país. 

Em 2010, através das ações mobilizadas pelo CAA/NM nasceu a Articulação Rosalino Gomes de Povos Tradicionais, idealizada e formada por representantes vazanteiros, geraizeiros, indígenas, quilombolas, veredeiros, apanhadores de flores sempre-viva e caatingueiros. O nome da articulação traz o nome da liderança indígena Xacriabá, Rosalino Gomes, assassinada por fazendeiros em 1987, por sua luta em busca direitos socioambientais, no norte de Minas Gerais. Há um elo em comum entre esses povos que torna os seus saberes coexistentes aos ciclos da natureza que os cerca, algo que traz uma potência agregadora para todos nós diante do momento de inúmeros desafios socioambientais postos para nossa sociedade. 

É parceiro desta iniciativa o Instituto Pequi do Cerrado, organização que realiza desde 2014 projetos de inovação ambiental e cultural impulsionadores do desenvolvimento sustentável de comunidades tradicionais.

Como agradecimento às colaborações, preparamos recompensas que expressam o legado cultural dos sete povos tradicionais, cada produto tem um conjunto de saberes envolvidos, carrega uma história, uma memória e muitas vidas por trás de sua produção.

Essas recompensas estão diretamente vinculadas aos objetivos do projeto de valorização e disseminação da cultura popular dos povos envolvidos, sendo eles remunerados pela produção destes artefatos, apoiando o desenvolvimento e economia local. Colabore e leve um pouco do nosso conhecimento e nossa história!

#MuseuVivodosPovosTradicionaisdeMG

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