No dia 5 de julho os sistemas agroalimentares e culinários do milho e da mandioca foram reconhecidos como pilares da Cozinha Mineira e registrados pelo Conselho Estadual de Patrimônio e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais e fundamentaram seu registro como patrimônio cultural imaterial.

A pesquisa considerou como referência o cadastramento de casas de farinha e moinhos de pedra previamente realizado pelo IEPHA/MG. Nos registros, o Serro desponta como o município mineiro com maior número de casas de farinha e moinhos cadastrados. Ao todo 23, e sabemos que há ainda mais no município.

Os cultivos, processamentos e a culinária da mandioca e e do milho estão presentes com fatura nas roças, quintais e cozinhas serranas. Angu duro, fubá suado, canjiquinha, caldo de mandioca e quitandas são algumas das comidas que não podem faltar no cotidiano e nas festividades religiosas do município.

Salvaguardar a Cozinha Mineira é também salvaguardar os sistemas culinários serranos.

O já reconhecido e aclamado queijo minas artesanal do Serro, reconhecido como patrimônio mineiro pelo IEPHA e pelo brasileiro pelo IPHAN está também concorrendo à candidatura como patrimônio mundial pela UNESCO.

O Serro é um território patrimonial de Minas Gerais, que merece todos os esforços para a preservação de suas riquezas naturais e agrícolas, de seu casario, igrejas e artes sacras e de seus saberes, celebrações, ofícios e modos de vida tradicional.

Para saber mais sobre o registro da Cozinha Mineira acesse:
www.cozinhamineirapatrimonio.com.br