Vale deverá monitorar evolução ou estabilização das fissuras e realizar inspeções diariamente

https://www.itatiaia.com.br/cidades/2024/08/07/agencia-identifica-fissuras-e-coloca-barragem-em-ouro-preto-mg-em-nivel-de-alerta

Uma vistoria da Agência Nacional de Mineração (ANM) identificou fissuras na barragem de rejeitos Forquilha V, que pertence a mineradora Vale e fica em Ouro Preto, na região Central de Minas Gerais. Após a vistoria feita na última segunda-feira (5), a agência colocou a estrutura em situação de alerta.

A agência determinou que a mineradora realize a limpeza e o monitoramento da progressão ou estabilização das fissuras. A Vale também deverá realizar inspeções diariamente e enviar relatórios com o acompanhamento da situação da estrutura, das medidas de segurança implementadas e um estudo sobre as causas do problema.

A barragem Forquilha V está localizada na mina de Fábrica e está sem operar desde 2023. Segundo o acompanhamento feito pela ANM, a estrutura tem ‘risco potencial alto’, já que poderia afetar a vida humana no caso de um possível rompimento.

Procurada pela Itatiaia, a Vale se manifestou por meio de nota.

Confira a íntegra abaixo

A Vale esclarece que a barragem Forquilha V, localizada na mina de Fábrica, em Ouro Preto (MG), a cerca de 34 quilômetros da região central do município, não sofreu alterações nas suas condições de estabilidade e permanece com Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) e Declaração de Conformidade e Operacionalidade (DCO) positivas vigentes. Nesta segunda-feira (5/08), a Agência Nacional de Mineração (ANM) vistoriou a estrutura, após a equipe técnica da Vale identificar e comunicar a ocorrência de fissuras, sendo determinado pelo órgão a Situação de Alerta, o que não representa uma situação que altera as condições de estabilidade da barragem. Um plano de ação já está em andamento para correção. A Vale reforça que a barragem Forquilha V não tem influência sobre outras barragens do complexo e não há comunidade e estruturas operacionais na sua Zona de Autossalvamento (ZAS). A estrutura foi construída pelo método de etapa única e está sem operar desde 2023. A barragem é monitorada 24 horas por dia, 7 dias por semana pelo Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG) da empresa.

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