Lançamento do livro Mobilizações Étnicas e Transformações Sociais no Rio Negro

16/03/2011

 

Lançamento do livro Mobilizações Étnicas e Transformações Sociais no Rio Negro, às 17h do dia 19 (sábado) no Espaço Thiago de Melo, na Saraiva
MegaStore do Manauara Shopping – Manaus

 

Coletânea analisa conflitos no Rio Negro

Análises de processos sociais e pensamentos de um futuro pelos diferentes agentes sociais da região do Rio Negro estão reunidos na coletânea <Mobilizações Étnicas 
e Transformações Sociais do Rio Negro>, que será lançada pela UEA Edições no próximo dia 19 de março, às 17h, na Saraiva MegaStore do Manauara Shopping. A publicação 
foi organizada pelo Instituto Nova Cartografia Social (INCS), da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

A coletânea traz artigos que abordam as transformações sociais recentes no Rio Negro produzidos por pesquisadores vinculados aos Programas de Pós-Graduação em Antropologia 
(PPGAS) e Sociedade e Cultura na Amazônia (PPGSCA) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), bem como a projetos científicos, como os desenvolvidos no âmbito do 
Centro de Estudos Superiores do Trópico Úmido (CESTU) da UEA.

O Instituto Nova Cartografia Social tem buscado produzir reflexões sobre as transformações sociais recentes. Para tanto, tem privilegiado na região do Rio Negro, 
tal como em outras regiões amazônicas, a diversidade de expressões culturais, através da análise das relações entre situações de conflito e processo de reconfiguração 
étnica em curso, explica o antropólogo Alfredo Wagner Berno de Almeida, coordenador do Instituto Nova Cartografia Social e um dos organizadores da coletânea.

Os artigos são vários e heterogêneos, desde a história social da região ao processo de reconhecimento jurídico-formal da diversidade cultural para a consolidação 
do arquipélago de saberes dos povos indígenas e comunidades tradicionais do Rio Negro, principalmente, piaçabeiros, pescadores artesanais, ribeirinhos, quilombolas, 
extrativistas e artesãos.

“A coletânea não se propõe a responder a estes temas da ordem do dia do poder político e do planejamento territorial. Antes pretende dialogar criticamente com a 
própria maneira de colocar essas questões, re-interpretando argumentos que asseveram ser o Rio Negro uma “região isolada” e “naturalmente” fora do alcance de frentes 
de expansão, que caracterizam o processo de ocupação de outras regiões amazônicas ou que afirmam tratar-se de uma região que não é foco de políticas governamentais 
desenvolvimentistas e que prossegue marcada pelos extrativismos que a moldaram e que posteriormente fizeram dela uma região de importância econômica secundária”, 
avalia Alfredo Wagner.

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