Agda Marina, sócia do Cedefes, publica artigo: As contribuições do movimento quilombola para a construção de uma proposta de educação específica

30/08/2017

Revista FAEEBA Ed. e Contemp., Salvador, v.26, n.49, p.119-137, mai/ ago/ 2017

Fonte:https://www.revistas.uneb.br/index.php/faeeba/article/view/3945/2477

Agda Marina Ferreira Moreira, José Eustáquio de Brito

Os processos educativos e de formação político-identitários reproduzidos no interior de cada comunidade remanescente de quilombo, juntamente com as experiências advindas dos movimentos sociais quilombolas, são aspectos indispensáveis na discussão de implementação de uma modalidade escolar quilombola. Partindo de um estudo de caso, apresentaremos resultados das observações oriundas da comunidade quilombola de Carrapatos da Tabatinga e do movimento quilombola mineiro, bem como da pesquisa de dissertação de mestrado em Educação e da trajetória profissional na ONG Cedefes e na N’Golo. Para tanto, utilizamos por método a observação participantes, além de trechos de entrevistas centradas no problema, realizadas no campo de pesquisa. Dentre

os resultados apresentados, buscaremos enfatizar as formas de se educar construídas nas trocas cotidianas e nas interações com as mobilizações políticas, sendo ambas importantes produtoras de pedagogias próprias, que se relacionam diretamente às reinvindicações e aos aspectos tradicionais presentes nas comunidades quilombolas, sendo parte de uma cosmovisão africana. Em constante diálogo, comunidades e movimento nos instigam a reconhecer formas alternativas de formação de sujeitos engajados, que se reconhecem enquanto quilombolas e que são responsáveis diretos pela preservação dos saberes-fazeres construídos nos espaços de suas respectivas comunidades.

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Foto ilustrativa:

http://domtotal.com/artigo.php?artId=2938
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