12/03/2012
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) vai realizar audiência pública na próxima segunda-feira (12), a partir das 9h, para debater as possíveis causas do elevado número de suicídios de índios da etnia Carajás na Ilha do Bananal, em Tocantins. O senador Vicentinho Alves (PR-TO) foi quem propôs a audiência.
Para o debate, foram convidados o secretário de Justiça de Tocantins, Djalma Leandro; o procurador da República em Tocantins Álvaro Lotufo Manzano; e o secretário especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Antonio Alves de Souza.
Como representantes dos índios, devem participar o professor da Cátedra Indígena Internacional Marcos Terena; o cacique da Aldeia Watau, Iwraru Karajá; e o líder da etnia Xerente, Ribamar Xerente.
Completam a lista de debatedores o coordenador da Articulação dos Povos Indígenas (Apib), Francisco Avelino Batista, e o presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Márcio Augusto Freitas de Meira.
Segundo o site Indígena em Ação, os índios Carajás e Javaés “estão vivendo um momento de calamidade” por causa do alto índice de mortalidade por abuso de bebidas alcoólicas e drogas e o aumento da prostituição. Entre as doenças registradas nas tribos estão a tuberculose, considerada fatal para os índios. Há ainda a falta de alimentação.
O mesmo site dá conta das denúncias de invasão do território por caçadores, pescadores e madeireiros. “A área chega a ser usada para realização de corridas de motos e veículos, causando danos ao meio ambiente”.
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