No dia 09 de outubro, a Band Minas exibiu uma matéria especial sobre  “Minas 300 Anos”, focalizando a história indígena no campo e na cidade, no caso, em Belo Horizonte. Entrevistou alguns indígenas que moram e que trabalham na capital mineira, dando ainda destaque ao belo trabalho da artista plástica Daiara Tukano, que está terminando, juntamente com a sua equipe, o maior mural de arte urbana feito por uma artista indígena no mundo. Este belíssimo mural faz parte do projeto CURA-Circuito de Arte Urbana.  Trata-se de 1.000 m2 de fachada do prédio Levy na avenida Amazonas, região central de BH, com a imagem colorida de uma mulher indígena carregando uma criança no colo. Segundo a artista, a pintura traz marcas iconográficas distintas de alguns povos de Minas Gerais, dentre eles, Maxacali, Pataxó, Krenak e Xakriabá, os homenageando. O CEDEFES também participou da matéria, tendo sido consultado por meio de Alenice Baeta, Historiadora e Arqueóloga e membro da entidade.

Ótima a reportagem acima da TV band sobre Indígenas em Minas Gerais. Eis aqui algumas observações : 1) O estado de MG foi povoado por povos indígenas de dois Troncos Linguísticos: Jê e Tupi-Guarani, que podiam ser compostos por várias etnias e grupos indígenas. Atualmente, estima-se uma população composta por 16 mil indígenas (possivelmente muito maior, pois o censo está defasado), constituída por menos 17 etnias, no campo e nas cidades, dentre elas – Xakriabá, Aranã, Maxacali, Xucuru-Cariri, Pataxó, Pataxó Hã-hã-hãe, Puri, Pankararu, Krenak, Mukurin, Catu-Awá-Arachá, Kamacã-Mongoió, Kiriri, Kaxixó, Karajá, Tikuna. Sempre na luta por territórios, direitos e políticas públicas.