Panfletagem, organização de debates, mobilização da população. Essas são algumas das atividades realizadas pelos comitês locais do Plebiscito Popular em Defesa das Estatais espalhados por diversos territórios de Minas Gerais com o objetivo de articular e construir ações de diálogo com a população.
“A melhor forma de construir um comitê é ter disposição para conversar no seu local de trabalho, na sua universidade, no seu bairro, sobre a importância do plebiscito popular”, reforça Michael Douglas Abreu, membro da secretaria operativa do plebiscito.
Como são espalhados?
Nas cidades maiores, esses grupos podem estar organizados por bairros ou regiões, categoria, setor social, local de moradia ou trabalho. Também podem ser organizados em fábricas, associações de moradores, paróquias, colégios, pontos de cultura, conselhos e diversos outros, como explica Michael.
“Não existe muito bem uma fórmula de como um comitê deveria ser. Para construí-lo, é preciso ter vontade de defender as estatais mineiras e o futuro do povo mineiro, porque o nosso futuro não está à venda”, aponta.
Desta forma, será possível construir um amplo processo de distribuição de materiais e de diálogo com a população sobre a importância de participar do plebiscito e de defender as estatais mineiras.
A votação
Além do diálogo com a população, os comitês terão a tarefa de mapear os locais onde serão colocadas as urnas de votação e organizar as equipes de trabalho, que por sua vez, serão responsáveis pelo registro das atividades, a organização dos debates e, sobretudo, o processo de votação em si, como a preparação das urnas, as cédulas e a definição dos mesários.
Edição: Leonardo Fernandes