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Dez anos depois do desastre de Mariana, lama de rejeito de minério causa impactos ambientais e sociais. — Foto: Max Perdigão
Dez anos depois de um dos maiores desastres ambientais do mundo, pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) comprovaram, em um estudo recente, que houve uma redução de até 50% no número de tipos de árvores adultas e de 60% para mudas nas áreas de mata ciliar do Rio Doce, atingidas pelo rejeito de minério.
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Pesquisadores fazendo coletas de plantas em mata ciliar do Rio Doce. — Foto: Arquivo pessoal
“Não apenas diminui o número de espécies mas também diminui a capacidade dessa área em resistir às mudanças climáticas e a espécies invasoras. Esse é um problema enorme em todo o funcionamento do bioma, porque muda a estrutura da vegetação. E além disso, muda o comportamento dos animais que dependem dessas plantas para sobrevivência”, explicou o pesquisador responsável pelo estudo, Geraldo Fernandes.
A pesquisa, publicada na revista Anthropocene, da Universidade de Quebec, no Canadá, mostra que o impacto aconteceu na composição e na diversidade de espécies vegetais. Os pesquisadores analisaram 30 pontos da mata em 12 municípios. (Veja o gráfico abaixo)
Pesquisadores apontam áreas onde houve perda de biodiversidade em flora do Rio Doce