Por estarem fiscalizando a existência de situações análogas à escravidão em fazendas dos Mânicas, quatro fiscais do Ministério do Trabalho em Unaí, MG, foram assassinados dia 28/01/2004, às 8h15, os auditores fiscais do Ministério do Trabalho Nélson José da Silva, João Batista Soares Lage e Eratóstenes de Almeida Gonçalves, e o motorista Aílton Pereira de Oliveira em uma emboscada na região rural de Unaí. Os 4 mandantes do massacre continuam impunes: Antero Mânica, Norberto Mânica, Hugo Alves Pimenta e José Alberto de Castro foram condenados a 100 anos de cadeia cada um em julgamento de primeira instância na Justiça Federal em Belo Horizonte, mas o Tribunal Regional Federal da 1a Região (TRF-1) anulou o julgamento do fazendeiro/empresário e ex-prefeito de Unaí Antero Mânica. Até quando ficarão impunes?
1 – Palavra Ética na TVC/BH: Helba Soares, viúva do fiscal Nelson José, da chacina de Unaí . 21/10/15
2 – Marinês, viúva do fiscal Erastótenes, fala sobre o Massacre dos Fiscais em Unaí. 04/09/2013