CAUÊ – 1º Festival de Arte e Cultura da Serra da Moeda

17/08/2021

Anote na agenda! Sábado, dia 21 de agosto temos um encontro marcado pelo YouTube (link na Bio), às 18 horas!

Iniciamos, com muita alegria, o CAUÊ – I Festival de Arte e Cultura da Serra da Moeda! 🌿🌻🎵🎭🎨🎬🎼 🪘

Logo para começar e abrir nosso festival com chave de ouro teremos a presença de grandes artistas da nossa região, dentre cantores, artesãos e poetas! 🌻😍

💡Mas não se esqueça, toda semana, nos meses de Agosto, Setembro e Outubro o festival trará um pouco da diversidade cultural dessa região: Arte, cultura e meio ambiente pelo Bem Viver! 🌱

O festival é produzido pela Pé de Pequi Produções Culturais (Moeda/MG) e correalizado pelo Coletivo Cauê Cultural e Instituto Aqua XXI, com apoio da Lei Aldir Blanc.

Marque algum amigo, que não pode perder essa novidade! 🌸

I Festival de Arte e Cultura da Serra da Moeda

Começa nesse sábado, 21/08 o Cauê – I Festival de Arte e Cultura da Serra da Moeda,
projeto que vai trazer em formato audiovisual apresentações musicais, causos e histórias,
mostras de culinária e gastronomia, artesanato, cultura popular, fotografia e poesia, além de
oficinas e palestras formativas na área da cultura. O festival é fruto de mapeamento
artístico-cultural realizado pelo Coletivo Cauê, do município de Moeda (MG), e conta com
apoio da Lei Aldir Blanc, no estado de Minas Gerais.

As apresentações contam com uma diversidade de expressões artísticas e culturais que
transbordam o sentir, incluindo desde Laércio Villar, um dos maiores e mais antigos
bateristas de jazz em atividade no estado e no país e morador do quilombo do Taquaraçu,
em Moeda; as quitandas de Norma Silva, da comunidade de Marinho da Serra; o som da
poesia e do rap de MC Tata de Itabirito; o canto forte de Reibatuque, em Brumadinho; até às
sabenças de Dona Ritinha, benzedeira e sabedora das memórias do quilombola da
Chacrinha dos Pretos, em Belo Vale. Todo festival tem interpretação em libras.

Outro destaque é para a região em que se insere: a Serra da Moeda. Situada ao sul da
Região Metropolitana de Belo Horizonte e integrante do quadrilátero ferrífero, é uma das
mais belas e importantes formações geológicas do Brasil, com altitudes que ultrapassam os
1.600 m, escarpas abruptas e uma variedade de ecossistemas. A Serra se estende no
sentido norte-sul por mais de 50 Km, incluindo territórios de oito municípios. Milhares de
pessoas de todos os lugares são atraídos pelas suas paisagens deslumbrantes, cachoeiras
e comunidades centenárias, onde se desfruta de uma boa gastronomia junto a um povo
acolhedor que ainda conserva modos de vida que remontam às origens de Minas Gerais.

Mas muito mais belezas e raridades existem nessa serra do que é visível à primeira vista,
incluindo as melhores águas de Minas Gerais, que se despencam nas escarpas altas
propiciando sua rica biodiversidade e irrigando a rica cultura da região. Das águas,
destaca-se o Aquífero Cauê – nome que também batiza este Festival, o qual, como as
águas do coração da montanha, tem em vista alimentar a cultura e irrigar a alma das
pessoas.

Assim, é no abraço e na conexão da natureza inteira deste lugar que nascem todas as
expressões do Festival: ao todo, serão apresentados 10 episódios, lançados na Internet, um
a cada semana à partir do seu lançamento, nos meses de agosto, setembro e outubro,
todos na página do Coletivo Cauê, no Youtube, que é o correalizador da proposta.

A idealizadora e produtora cultural do projeto, é a cantora e compositora Sol Bueno,
ganhadora do I Prêmio da Música Popular Mineira em 2020. Entre os recortes do Festival,
ela aponta um cuidado: a participação de mulheres, presença que sentiu falta observando
registros audiovisuais anteriores sobre a região:
“A construção do festival partiu de um olhar de que deveria contemplar um mínimo de 50%
de presença de mulheres na programação. Foi bem mais. O Festival também tem uma
presença marcante de pessoas moradoras de comunidades periféricas, rurais e
quilombolas, como caminho para se propiciar maior visibilidade também às vozes e às
riquezas da Serra da Moeda, não visíveis a um primeiro olhar em passeios pelos trechos
mais turisticamente frequentados, como trilhas e mirantes. Essas pessoas que estarão
presentes no Festival também são a Serra da Moeda, dela dependendo para o seu estado
de bem viver”.

Gravado em cada um das localidades das pessoas participantes, a equipe do festival seguiu
no seu trabalho, por meses a fio, cumprindo todos os protocolos de proteção contra a
COVID -19. Esta primeira edição tem em vista reunir e apresentar a arte e a cultura do
município de Moeda – único município não minerado no Quadrilátero Ferrífero de Minas
Gerais, mas também incluindo artistas convidados de outros municípios da Serra da Moeda.
O Festival busca afirmar modos de existir comunitários, expressões artísticas e bens
culturais que têm profunda conexão com o meio ambiente – inteiro – onde vivem. É um
ressoar da possibilidade real da existência local, com valorização de riquezas naturais e
culturais, em que o turismo solidário vem se constituindo uma das principais fontes de
geração de renda. Mas, além disso, é onde também se veem ameaçadas pela atividade
minerária as diversas formas de expressão que estão estreitamente vinculadas ao seu lugar
de existência e manifestação.

Por isso mesmo Cauê, que em tupi significa gavião, como também uma forma de saudação
– um salve – traduz os diversos significados que perpassam os ecos deste Festival.
Natureza e Cultura, Arte e Sensibilidade podem trazer novos olhares em seus vôos e,
através das expressões de todas as pessoas que integram o Festival, podem fazer ressoar
uma Serra da Moeda que, diversa, segue saudando “salve” e “bem viver” em suas águas
criativas.

Realização: Pé de Pequi Cultural
Correalização: Coletivo Cauê e Instituto Aqua XXI
Datas: Agosto, setembro e outubro de 2021.
Lançamento em 21/08/2021
Página do coletivo (onde serão lançados os vídeos) –
https://www.youtube.com/channel/UCqgE5GtGy5EYVP1bTyvXIYw
Instagram: https://instagram.com/coletivocaue?utm_medium=copy_link
Facebook: https://www.facebook.com/COLETIVOCAUECULTURAL

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