18/11/2022
Diversos coletivos de matriz africana vão se reunir, a partir das 9 horas da manhã, em apresentações culturais, musicais e roda de conversa
Neste domingo, dia 20 de novembro, uma grande festa marcará as celebrações do Dia da Consciência Negra no Mercado da Lagoinha, em Belo Horizonte.
Diversos coletivos de matriz africana vão se reunir, a partir das 9 horas da manhã, em apresentações culturais, musicais e roda de conversa.
Os trabalhos começam com o ato simbólico Laço das árvores, que por seu simbolismo recebem a fé e crença nos orixás, ou guias mentores nelas presentes, pois são sagradas para os cultos de Matriz Africana, seja a Umbanda, Omolokô ou qualquer das mais diversas nações do Candomblé.
O ato, que seguirá ao longo do dia, até 22 horas, marcará a memória, a força e ancestralidade do povo preto, que ocupou a cidade de Belo Horizonte a partir dessa região, a Lagoinha.
“É de suma importância, ressaltar que os povos negros, foram responsáveis por construir as estruturas físicas, sociais e culturais que alicerçam a identidade de BH. Toda essa Cultura, fazeres e saberes, majoritariamente surgem com uma população negra periférica dos Morros da Pedreira Prado Lopes e da Vila Silva Senhor dos Passos, no complexo da Lagoinha, que para aqui vieram tirar pedras que foram usadas na construção da Avenida do Contorno que abrigaria o centro da cidade”, explica Pai Ricardo de Moura, presidente da Associação de Resistência Cultural Afro-brasileira Casa de Caridade Pai Jacob do Oriente e um dos organizadores do evento.
20/11 – Domingo, das 9h às 22h
8h Concentração Terreiros e guardas
9h Laço das árvores – Ritualística
10h30 Roda de Conversa (Auditório)
11h30 Roda de Capoeira – Projeto PPL
12h às 13h DJ / Hora do almoço / Palco aberto
13h Concentração Cortejo Orisamba (CCPJO)
14h às 16h Orisamba no Mercado
Bloco O Leão da Lagoinha
Bateria Unidos do Guarani
Velha Guarda da Escola de Samba Unidos do Guarani
Apresentação de Dança Aline Caldeira
16h DiBantu
18h Roda de Samba (Samba do Zé)
20h Samba da Meia Noite