Exposição “Ciganos Calon em BH”

19/05/2015

SOBRE O EVENTO

Local: Centro Cultural Salgado Filho

Endereço: Rua Nova Ponte, 22 – Salgado Filho

Observações: Informações: (31) 3277-9625

Valor: Gratuito

Horário: segunda, quarta, quinta e sexta, das 9h às 18h, e terça, das 9h às 19h30

Site: http://www.pbh.gov.br/cultura

Data final: 29/05/2015

 

 

O Centro Cultural Salgado Filho (CCSF) apresenta em maio o Especial Mês da Cultura Cigana. A programação inclui a exposição “Ciganos Calon em BH”, com fotografias da antropóloga Juliana Campos, que poderão ser vistas até o dia 29 de maio, segunda, quarta, quinta e sexta, das 9h às 18h, e terça, das 9h às 19h30. Além da mostra, no dia 15, às 14h30, a pesquisadora apresenta uma palestra na qual vai discutir temas da cultura cigana no Brasil sua relação com o contexto urbano. O especial comemora o Dia Nacional da Cultura Cigana, celebrado em 24 de maio, e a programação é gratuita.

 

A programação está relacionada ao trabalho de mestrado da antropóloga Juliana Campos, desenvolvido ao longo de seis meses de acompanhamento da comunidade cigana Calon, localizada no bairro São Gabriel, em BH. O objetivo principal da pesquisa era entender as relações familiares da comunidade Calon, com foco principal nas alianças de casamento, a partir do método de observação participante. A partir dos registros fotográficos realizados em seu trabalho de campo, Juliana Campos decidiu fazer a exposição, que contém 16 fotos. “Há sutilezas que escapam quando se utiliza só palavras” afirma a antropóloga que acredita que a mostra complementa seu trabalho escrito e é uma forma de presentear a comunidade Calon.

 

Juliana Campos afirma que na palestra que será oferecida vai introduzir os aspectos centrais da cultura cigana no país e em Minas Gerais, contextualizando suas principais questões e desafios no Brasil de hoje, além de discutir a visão que o público possui sobre o imaginário cigano. “Os povos ciganos são hoje, uma das categorias étnicas que mais sofrem preconceito por parte da sociedade e uma das populações mais negligenciadas pelo poder público. Isso se dá principalmente porque o grau de conhecimento sobre esses povos é baixíssimo – nada se fala sobre ciganos no Brasil, no entanto trata-se de uma população de mais de um milhão de pessoas no país, com uma cultura riquíssima” conclui a antropóloga ressaltando a necessidade de dar visibilidade à comunidade cigana.

 

Sobre a antropóloga

Juliana Campos é mestranda em antropologia na UFMG e pesquisadora do Nuq-UFMG, Núcleo de Estudos de Populações Quilombolas e Tradicionais, atuando principalmente nos seguintes temas: povos ciganos, populações tradicionais, religiões afro brasileiras, comunidades quilombolas.

 
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