01/03/2010
I MOVE – UFG. I Mostra de Vídeo Etnográfico
De 19 a 22 de maio de 2010
Campus II – UFG
Goiânia – Goiás – Brasil
A I Mostra de Vídeo Etnográfico da UFG tem por objetivo mobilizar os realizadores de vídeos etnográficos; propiciar a criação de redes de cooperação e intercâmbio de experiências; fortalecer o diálogo entre realizadores da UFG, de outros centros universitários e a população.
O I MOVE pretende mobilizar antropólogos visuais, realizadores de grupos tradicionais e movimentos sociais para apresentar discutir e intercambiar vídeos etnográficos. O etnodesenvolvimento
O I MOVE estará organizado a partir de quatro eixos:
a- Mostra Livre, aberta à inscrição do público em geral;
b- Mostra dos Núcleos de Antropologia Visual;
c- Fórum e Palestras Magistrais;
d- Espaço de troca e intercâmbio de experiências.
O MOVE É AMOSTRAMENTO. Amostrar outro olhar no vídeo. Um olhar do outro, sobre o outro e até por ele mesmo produzido. O I MOVE pretende propiciar o encontro etnográfico, entre realizadores e criadores, propiciar a fruição cultural. Fruição cultural como o prazer de produzir, consumir e intercambiar, na sensualidade de um espaço público plural, democrático e dadivoso. Etnografia entendida como diversidade de vozes e de olhares.
Amostrar é fazer ver, pôr a vista, se exibir. Etnografia é mostrar o povo, seus pontos de vista, seus símbolos. Amostramento plural, que contemple a diversidade indígena, quilombola, das religiões de matriz africana e de tantos grupos que compõem o povo brasileiro. Os vídeos podem ser realizados pelos antropólogos, pelos grupos, pelos professores indígenas das licenciaturas interculturais, pelos terreiros, pelos pontos de cultura.
O I MOVE trabalhará o vídeo etnográfico, entendido como material audiovisual produzido por antropólogos e também pelas comunidades. O vídeo etnográfico como amostramento é produzido com e pelos diferentes grupos, no diálogo com as tradições. Se a Etnografia pode ser entendida como encontro, amostramento e tradução, o vídeo etnográfico pode ser entendido como instância de diálogo para conhecer e dar-se a conhecer.