Hoje na Região Metropolitana de Belo Horizonte estima-se que vivam e transitem, entre 5 mil e sete mil indígenas de acordo com o senso de 2010.
Abordar a cosmovisão Indígena dentro da perspectiva do povo indígena que migra para os grandes centros urbanos tem sido urgente. Hoje, cerca de 36% dos indígenas vivem nas cidades, estamos em situação de migração e muito dispersos, enfrentando vários desafios, como adequar nossos direitos e garantir a nossa diversidade.Propomos o encontro e a troca de saberes com a cidade,movimentos sociais e a academia, Promover o dialogo entre as diversas etnias e não índios que possam encaminhar soluções para diminuir dezenas de problemas e dificuldades que a vida urbana acarreta para os povos indígenas e tirar da invisibilidade os mais de três mil indígenas residentes na cidade de Belo Horizonte, com suas inúmeras mazelas. Propõe-se outras formas de organizações sociais e outras práticas políticas que possam assegurar nossos direitos e ainda contemplar as necessidades que possuímos, como o direito à moradia, por exemplo, além de várias outras violações de direitos. Busca-se também o fim do apagamento de nossa cultura, que na cidade de BH se resume à alguns nomes de ruas no centro e alguns bairros da capital.A necessidade do Centro de referência indígena e do fortalecimento do movimento Indígena na cidade.E a necessidade urgente de Indianizar BH e toda a região em seu entorno.Para isso propomos educação, letramento racial e cultura.Despertar o respeito e a indianidade em cada um de nós! Erecatu! (avante)