Em 2 de outubro em Belém, Índios e Quilombolas de Oriximiná (Pará) somam-se à Mobilização Nacional Indígena na defesa de seus direitos constitucionais.



O grupo protestará em Belém contra a demora na regularização de suas terras e pelo avanço da exploração minerária. 



Desde abril de 2013, o relatório de identificação da Terra Indígena Kaxuyana/Tunayana está pronto aguardando a publicação pela presidência da Funai. A mesma demora ocorre com o processo Terra Quilombola Alto Trombetas, cujo relatório de identificação está pronto e não é publicado pelo Incra.



Enquanto a titulação não é concretizada, a Mineração Rio do Norte – cujos acionistas são Vale do Rio Doce, BHP Billiton, Rio Tinto Alcan, Companhia Brasileira de Alumínio, Alcoa Alumínio, Alcoa World Alumina, Hydro e Alcoa Awa Brasil Participações – avança nos planos de expansão da área de exploração de bauxita atingindo territórios quilombolas Alto Trombetas e Jamari/Último Quilombo/Moura onde vivem 13 comunidades.