O Cerrado é morada de diversos povos originários, com cerca de 216 Terras Indígenas Demarcadas e 84 povos diferentes, dos acampados e assentados; dos Quilombolas, dos Geraizeiros, Quebradeiras de Coco, as Vazanteiras,as comunidades de Fundo e Fecho de Pasto.
As transformações e os conflitos decorrentes do processo de mecanização da agricultura, do crescimento de áreas de monoculturas, as queimadas criminosas, da extração madeireira, a mineração que pensa ser infinita, geram e agravam a desigualdade e a pobreza, além de comprometer a biodiversidade, a fim de atingir determinadas taxas de lucro, e onde para isso é necessário violar identidades, modos de ser e de estar, modificando-os e/ou exterminando-os tal qual ocorre com as sementes tradicionais.
Estimativas apresentam 2030 como o ano limite para o ano em que possivelmente vai colapsar, enquanto especialistas falam que ele jamais voltará a se recuperar, já que esses acontecimentos põem em risco o próprio processo natural de reconstituição da vegetação e das populações que nela vivem . Por conta dessa devastação, podemos além disso ser o próximo hotspot de uma nova crise pandêmica.
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