30/09/2011
Premiação
Melhor Filme Etnográfico
O corte do alfaiate, de João Castello Branco (Brasil, 2009)
O júri destaca a qualidade do registro etnográfico, a profundidade da pesquisa e a sensibilidade no trato com os personagens. A forma e o ritmo do filme mostram-se numa sutil consonância com a realidade que se pretende retratar.
Melhor Documentário
Gisèlle Omindarewa, de Clarice Peixoto (Brasil, 2009)
O júri ressalta o engajamento da realizadora na pesquisa sobre a trajetória desta personagem singular, que atravessou mundos diversos e se tornou uma figura central para as religiões afrobrasileiras. O filme destaca-se, além disso, pelo cruzamento de diferentes registros, tempos e espaços.
Menção Especial do júri
O júri optou por duas menções especiais, uma vez que ambos os filmes propõem, de maneira original e diversa, um deslocamento do olhar cinematográfico.
Capa de Índio, de Aelson Pataxó (Brasil, 2010)
O júri salienta que o filme, por meio de um olhar irônico e bem humorado, reflete sobre a problemática das relações cotidianas entre turistas e Pataxó de Porto Seguro.
Kotkuphi, de Isael Maxakali (Brasil, 2010)
O júri reconhece o olhar interno, singular e poético que este filme lança sobre o processo de realização do ritual da mandioca, dos Maxakali de Minas Gerais.
Júri:
Alexandre Figueiroa, Cláudio Pereira, Laura Graham,
Paride Bollettin, Renato Sztutuman
Melhor filme do Júri Popular
Coco de improviso e a poesia solta no vento, de Natália Lopes Wanderly (Brasil, 2011)