O resultado foi divulgado pela Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e o projeto da PBH concorreu com outras dez propostas.
Ao todo, o ministério dos Direitos Humanos, por meio da Seppir, irá disponibilizar mais de R$ 2,3 milhões para a execução de projetos em diversos municípios brasileiros.
O projeto é estruturado a partir de três metas principais: a primeira é realizar um diagnóstico de percepção ambiental do uso dos recursos naturais nas Comunidades Tradicionais.
Em seguida, será realizado um seminário institucional sobre racismo e Comunidades Tradicionais, afim de instrumentalizar servidores municipais acerca das questões históricas, territoriais, socioeconômicas, culturais e de identidade relacionadas às Comunidades Tradicionais.
Já a terceira meta é execução de oficinas temáticas sobre dois temas: “o manejo de recursos naturais e práticas sustentáveis”; e “Saberes e Sabores de Terreiros”.
“O projeto difunde a cultura afrobrasileira com sua matriz nos terreiros de candomblé, considerados pequenos consulados que mantêm o continuo com África, dando visibilidade a essa cidade alto declarada negra, de acordo com o senso do IBGE 2010”, explica a diretoria de Políticas para a Igualdade Racial (DPIR), Makota Kizandembu.
A DPIR é o órgão da Prefeitura responsável pela coordenação da Política Municipal de Promoção da Igualdade Racial, criada pela Lei 9.934/2010.
O principal objetivo da Diretoria é enfrentar o racismo e as desigualdades raciais e promover a igualdade racial como premissa e pressuposto das políticas de governo, as quais terão caráter intersetorial, de modo a descentralizar e regionalizar as ações na execução das políticas públicas de promoção da igualdade racial.