10/02/2020
Reunião na Gabinetona para discutir a situação da Aldeia Verde, em Ladainha. Presença do CIMI, Cedefes, DPU, Cáritas, Cimmos e representantes das deputadas Andreia de Jesus, Patrus Ananias e André Quintão, além de outras profissionais comprometidos com a causa indígena.
Na reunião de ontem, 10/02/2020, na casa da Gabinetona, em Belo Horizonte, estiveram presentes Sueli e Isael Maxakali, Dr. Diego (DPU), Renata (Caritas), Lethicia (Cimi), Deborah (Mandata Andréia de Jesus), Izabel Missagia (Cedefes, UFRRJ), Marilda (Cedefes), Geralda Soares (Pesquisadora), Tadeu (Mandato Patrus Ananias), José Ribeiro (Mandato André Quintão), Marcelo (MPMG), Avelin Buniacá (Mandato Cida Falabella), Rafa Barros (Mandato Áurea Carolina), Júnia Torres (Associação Filmes de Quintal), César Guimarães (Saberes Transversais UFMG), Cláudia Magnani (Pesquisadora) e Roberto Romero (UFRJ).
Após rodada de apresentações e introdução da questão territorial por Sueli e Isael Maxakali, foi exibido trechos de um filme em processo sobre a terra que relata como o grupo deixou Água Boa e fundou a Aldeia Verde em 2007. Após algumas falas introdutórias, foram enumeradas algumas frentes de ação:
1) A urgente aquisição de uma terra com rio e mata para a criação de uma “aldeia-escola” nas proximidades de Aldeia Verde.
2) Pressionar através da via judicial os órgãos responsáveis pela abertura de estudo de identificação e ampliação da TI Maxakali (terra onde vive a maioria da população deste povo, situada entre Santa Helena de Minas e Bertópolis)
3) Criação de uma campanha internacional permanente para arrecadação de recursos para atender as questões territoriais maxakali. O material da campanha poderá ser elaborado com recursos do edital Fundo Brasil de Direitos Humanos, que encerra as inscrições no próximo dia 28/02. A Filmes de Quintal está à disposição para proposição do projeto, que pretende custear a produção de materiais para a campanha.
4) Articulação dos mandatos parlamentares presentes para viabilizar recursos através de emendas nos próximos anos e acompanhamento da situação do povo Maxakali via Frentes Parlamentares em Defesa dos Povos Indígenas.
A partir destas linhas de ação, foram propostos os seguintes encaminhamentos:
– Criação de um grupo de Whatsapp para comunicação dos membros participantes da reunião.
– Divisão do grupo em três subgrupos de trabalho: 1) GT ONG’s + Pesquisadores ( elaboração e execução de projeto para aquisição da terra para construção de aldeia-escola, organização da campanha internacional e pesquisa de possíveis fontes de financiamento – Robertinho criará esse grupo); 2) GT Jurídico (Ações judiciais para cobrar identificação e ampliação da TI Maxakali); GT Legislativo dividido em duas frentes, estadual e federal (Reunião na ALMG com Sueli e Isael junto da Frente Parlamentar de Povos Tradicionais, Pesquisar destinação de emendas parlamentares estaduais e federais, Colaborar no processo de apuração da cadeia dominial dos proprietários vizinhos à TI Maxakali, etc.)