12/08/2011
V ENCONTRO DOS ACADÊMICOS INDÍGENAS DE MATO GROSSO DO SUL
“O INDÍGENA NO ENSINO SUPERIOR: FORMAÇÃO, APOIO E PROFISSIONALIZAÇÃO”
Comissão Organizadora
Algemiro de Souza (Guarani/UEMS)
Ana Lúcia da Silva (Terena/UFMS)
Aparecido Lipú Mariano (Terena/UFMS)
Bruno Paiva Faustino (Terena/UFMS)
Carlos Ronaldo Miguel (Terena/UFMS)
Ellen Cristina de Almeida (Terena/UFGD)
Evanil Francisco Amorim (Terena/UEMS)
Evellin Tatiane da Silva Pereira (Terena/UFMS)
Guilherme dos Santos (Terena/UCDB)
Hélida Lipú Mariano (Terena/UFMS)
Marina Cândido Marcos(Terena/UFGD)
Jéssica Vargas Weller (Terena/UCDB)
Katiara de Ameida Militão Sampaio (Terena/UFMS)
Leocimar Farias (Kadiwéu/ UCDB)
Luiz Henrique Eloy Amado (Terena/UCDB)
Marcelo Ribeiro Coelho (Terena/UCDB)
Ronildo Jorge (Terena/UFGD)
Roselaine Miguel da Silva (Terena/UFGD)
Samuel Chamorro (Kaiwá/UEMS)
Sidnei Moraes Albuquerque (Terena/UCDB)
Tatiane Martins (Kaiwá/UEMS)
PROGRAMAÇÃO
MANHÃ
obs: sujeito a alteração
Data: 15 de agosto de 2011
Local: Anfiteatro da Biblioteca da UCDB
8:00 da manhã – Abertura
Apresentação Cultural: dança Terena organizadores: (Ronildo Jorge e Carlos Ronaldo) e Guarani( a definir)
9:00 – A presença Indígena na Universidade: apresentação do levantamento 2011.
Acadêmico Luiz Henrique Eloy Amado (Terena/UCDB)
9:15 – Acadêmicos Indígenas na UCDB: perspectivas para a comunidade
Acadêmico Sidnei Moraes Albuquerque (Terena/UCDB)
9:30 – Acadêmicos Indígenas na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
Acadêmica Tatiane Martins (Kaiwá/UEMS)
9:50 – Acadêmicos Indígenas na UFMS – campus Aquidauana
Acadêmicos Hélida Lipú Mariano e Carlos Ronaldo Miguel (Terena/UFMS)
10:10 – Os indígenas na Universidade Federal da Grande Dourados
Acadêmicos Ronildo Jorge (Terena/UFGD) e Roselaine Miguel da Silva (Terena/UFGD)
10:30 – Situação dos Acadêmicos Indígenas em outras Instituições
Espaço reservado à acadêmicos indígenas de outros Estados e instituições.
10:50 – Debates
11:15 – Intervalo para almoço
TARDE
13:30 – Grupos de Trabalhos
GT 1 – O acesso a Universidade
Relator: Ronildo Jorge (Terena/UFGD)
GT 2 – Os órgãos de apoio ao acadêmico indígena
Relatora: Tatiane Martins (Kaiwá/UEMS)
GT 3 – Profissionalização: acadêmico indígena após a conclusão do curso
Relator: Luiz Henrique Eloy Amado (Terena/UCDB)
16:30 – Encerramento: Elaboração do relatório final
COMPOSIÇÃO DOS GRUPOS DE TRABALHO
GT 1 – O acesso a Universidade
Relator: Ronildo Jorge (Terena/UFGD)
Ellen Cristina de Almeida (Terena/UFGD)
Samuel Chamorro (Kaiwá/UEMS)
Ana Lúcia da Silva (Terena/UFMS)
Guilherme dos Santos (Terena/UCDB)
Algemiro de Souza (Guarani/UEMS)
Jéssica Vargas Weller (Terena/UCDB)
Leocimar Farias (Kadiwéu/ UCDB)
GT 2 – Os órgãos de apoio ao acadêmico indígena
Relatora: Tatiane Martins (Kaiowá/UEMS)
Roselaine Miguel da Silva (Terena/UFGD)
Marcelo Ribeiro Coelho (Terena/UCDB)
Aparecido Lipú Mariano (Terena/UFMS)
Bruno Paiva Faustino (Terena/UFMS)
Evellin Tatiane da Silva Pereira (Terena/UFMS)
Katiara de Ameida Militão Sampaio (Terena/UFMS)
GT 3 – Profissionalização: acadêmico indígena após a conclusão do curso
Relator: Luiz Henrique Eloy Amado (Terena/UCDB)
Carlos Ronaldo Miguel (Terena/UFMS)
Hélida Lipú Mariano (Terena/UFMS)
Evanil Francisco Amorim (Terena/UEMS)
Marina Cândido Marcos (Terena/UFGD)
Sidnei Moraes Albuquerque (Terena/UCDB)
GRUPOS DE TRABALHO
GT 1 – O acesso a Universidade
Com o acesso as escolas de ensino médio emergentes nas aldeias de nosso Estado,
que em sua maioria ainda estão em processo de construção, os jovens indígenas estão
gradativamente entrando no espaço das universidades públicas e particulares. Com muito
suor estes jovens concluem o ensino médio em aproximadamente três (03) anos, ou através
do EJA (Educação de jovens e Adultos) onde o ensino acaba sendo muito rápido e se torna
ineficaz, o indígena tenta posteriormente o acesso as universidades. Alguns com muito
esforço conseguem o acesso através de cotas e/ou outro sistema oferecido pelas
universidades, outros não tem o mesmo sucesso e acabam desistindo e/ou fazem um curso
pré-vestibular se preparando para as provas oferecidas pelo Enem e vestibulares na ância de
cursarem uma graduação na universidade, posteriormente a sua permanência na instituição
é outra luta travada durante os anos que seguem dentro das instituições de ensino superior e
que deve ser amplamente discutida e refletida.
Objetivos do GT’s: • Explanar porque o acesso é importante;
• Refletir com o que já conquistamos;
• O que fazer para avançar no acesso e permanência, quais os caminhos para
melhorar, e como fazer.
GT 2 – Os órgãos de apoio ao acadêmico indígena
O Grupo de Trabalho/GT02 tem por objetivo proporcionar espaço de diálogo
entre instituições Governamentais e acadêmicos indígenas de nível superior objetivando
esclarecer e delimitar atribuições e responsabilidade dos órgãos diante dos altos índices de
desistência que vem ocorrendo nas universidades.
Um dos grandes desafios relacionados à evasão de acadêmicos indígenas no
ensino superior esta diretamente ligada ao não apoio de instituições governamentais que
direcionam ações aos povos indígenas. Diante desta realidade se faz necessário estabelecer
diálogo entre acadêmicos e instituições visando delimitar e esclarecer atribuições,
reforçando e valorizando a construção de uma política pública educacional para o ensino
superior, fazendo o cumprimento da lei em toda a extensão em que a legislação prescreve
as obrigações e deveres do Estado, conhecimento de seus órgãos e agentes públicos além de
uma boa gestão das políticas e dos programas educacionais voltados aos indígenas.
GT 3 – Profissionalização: acadêmico indígena após a conclusão do curso
A presença indígena na universidade já é um fato constatado, e que a questão da
permanência já vem sendo pensada e trabalhada pelo programa Rede de Saberes. Diante
disso, mas uma vez estamos diante de uma situação nova, qual seja, que tipo de profissional
indígena as universidades estão formando, ou ainda, será que esse profissional irá atender a
demanda da comunidade.
Assim, neste grupo de trabalho vamos provocar estas inquietações trazendo
reflexões que demanda uma abordagem a respeito do conhecimento tradicional e o
conhecimento científico. Da mesma forma, vamos procurar ouvir as lideranças indígenas
presentes para maior dialogar com a nossa comunidade de origem.
Objetivos do GT: • Pensar que tipo de profissional indígena as Universidades estão
formando?
• Que tipo de profissional indígena as comunidades esperam da Universidade?
• Discutir como está se dando o pós conclusão de curso dos acadêmicos
indígenas.
Sendo a quinta edição, o encontro dos acadêmicos indígenas de Mato Grosso do
Sul const itui o momento de reflexões e debates, onde os acadêmicos índios de diversas
etnias e de diferentes instituições de ensino superior se reúnem para trazer a baila suas
experiências, dificuldades e superações quando do ingresso na universidade.
Tendo como tema atual “O indígena no ensino superior: formação, apoio e
profissionalização”, o encontro desse ano tem como inovação tratar da temática da
profissionalização, ou seja, o acadêmico indígena pós-conclusão do curso, além de abordar
também o acesso e permanência do indígena no ensino superior.
O Estado de Mato Grosso do Sul é o segundo com maior número de população
indígena do país, e provavelmente o que possui o maior número de indígenas cursando a faculdade.
No âmbito da Universidade Estadual desde de 2004 já existe sistema de cotas
para índios; e na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e Universidade Federal da
Grande Dourados já existem licenciaturas destinadas a professores indígenas e em relação a
instituições privadas, como no caso da Universidade Católica Dom Bosco tem a concessão
de bolsas parciais de estudo, com desconto na mensalidade. Veja-se, com todo esse aparato
para o ingresso do índio na universidade, temos que nos preocupar com a permanência
desses na universidade, levando-se em conta os aspectos econômico, cultural, social e
educacional. Por outro, são muitos que já concluíram o curso e essa é a temática que
inovará o encontro desse ano, qual seja, a profissionalização do indígena que acaba de sair
da universidade com o seu diploma.
Assim, queremos aproveitar esta oportunidade e debates estas questões,
promovido pelos acadêmicos indígenas, apoiado pelo Programa Rede de Saberes:
Permanência de indígenas no ensino superior